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Mestrado Bolonha em Sistemas Agrários Tropicais: Produção, Sociedade e Políticas

Plano Curricular M.S.A.Tropicais: P.,S.P. 2017/2018


Rega e Drenagem (RDre)

Áreas Científicas - Agronomia (A)

Contextos

Grupo: M.S.A.Tropicais: P.,S.P. 2017/2018 > 2º Ciclo > Unidades Curriculares Obrigatórias > Optativas > 2º Ano

Período: 2 Ano, 1 Semestre

Objectivos

Obter uma compreensão dos processos e ferramentas necessárias à gestão de sistemas de rega e de conselho aos regantes ao nível da parcela, os modos de rega e os problemas técnicos, económicos e ambientais subjacentes a uma seleção adequada dos equipamentos, o projeto de rega, bem como obter a cultura necessária ao planeamento de regadios e gestão integrada de recursos hídricos e naturais.

Programa

I Parte
Apresentação da disciplina, calendarização, documentos de trabalho, modo de avaliação de conhecimentos. Rega e gestão da água - contexto geográfico, pedo-climático, hidrológico. Objectivos da rega. Distinguir finalidades de projecto e de gestão da rega. Importância quantitativa da rega em Portugal (por bacias hidrográficas, por culturas, ...) e seu significado. Gestão do recurso água; casos especiais, relação com a conservação dos recursos. Referência a pré-requisitos principais para exercícios práticos de revisão e aplicação no contexto da disciplina.

Os parâmetros de rega e necessidade de obter ET por medição ou estimativa. Medição ou estimativa, quando e porquê? Métodos de medição da ET: limitações e contextos de aplicação, equipamentos relevantes. Quantificar o uso da água para o projecto de rega. Discussão sobre equações empíricas e de base física para estimar ETo; contextos de aplicação, selecção e conceitos subjacentes à equação de PM, na versão geral e na versão com parâmetros adequados para ETo; versão FAO 56. A estimativa da ET. Conceito de evapotranspiração de referência (revisão). A equação de Penman-Monteith: sub-rotinas e cálculos; exercício de aplicação.

Evapotranspiração cultural; determinantes e componentes do coeficiente cultural (abordagens semi-empíricas, versão simples e dual: primeira abordagem). Importância dos vários índices de vegetação; discussão da sua relevância e interesse relativo neste contexto. Vegetação atípica, outros casos especiais. Resultados experimentais.

Oportunidade de rega e dotação de rega: procedimento clássico e análise crítica. Modelação do balanço hídrico e das necessidades de rega em conforto hídrico e em stress moderado (exercícios). Relações rega-produção (coeficientes de sensibilidade hídrica). Tipos de rega deficitária, controvérsias e maus usos. Coeficientes de stress hídrico (Ks), funções Ks e factores de variação. Método FAO para estimar Ks (exercícios), abordagem crítica.

Situações em que os modelos simples podem falhar e importância do diagnóstico do estado hídrico do solo e/ou plantas, especialmente em rega deficitária. Seleção e uso de indicadores de conforto hídrico na programação da rega de conforto e da rega deficitária. Erros nos modelos simples: das razões às soluções. Combinação de modelos e sensores de indicadores de conforto na programação e condução da rega. Conceito de auto- aprendizagem em rega deficitária.

Explicação das etapas a seguir e organização do estudo de projeto para avaliação em grupos (quanto, quando, como regar, dimensionamento das infra estruturas na parcela) - em rega de conforto (herbácea) e em rega deficitária (lenhosa). Acesso a dados para uso de séries históricas. Trabalho em grupos acompanhado (parte I - estimativa da evapotranspiração para determinar as necessidades de rega em situação de ponta e calendarização da rega de conforto e deficitária). Sequência do projeto. Teste de avaliação nº 1 (sobre matéria aulas 1 a 13) - 2,5 horas.

II Parte

Caudal de projeto e sectores de rega, regras gerais de dimensionamento. Trabalho em grupos acompanhado (parte 1 - necessidades de rega e calendário previsto em situação de ponta - trabalho fora das aulas - esta aula destina-se a concluir esta parte e sintetizar resultados.

Métodos de rega (análise comparada), uniformidade e eficiências. Rega por aspersão e micro rega: princípios, equipamentos e sua seleção. Dimensionamento dos equipamentos de distribuição e adução e cálculo das perdas de carga; dimensionamento de um sistema de bombagem; aplicação no exercício de projeto. Rega por rampa pivotante. Automação e automatização em sistemas de rega sob pressão. Rega de superfície: métodos e modernização.

Trabalho de projeto acompanhado (parte 2: estudo de projeto do sistema de rega) Apresentação e discussão dos trabalhos de grupo (exercício para projeto de rega: aspersão, localizada, rampa pivotante). (Redes de rega de superfície e em pressão: funcionamento, regulação e controlo, princípios de gestão)

Drenagem 1 _ Introdução. Benefícios da drenagem. Solo e Drenagem. Dinâmica da água no solo. Fórmulas de drenagem. Drenagem 2 - Fórmulas da drenagem. Técnicas de drenagem. Exercícios. Drenagem 3 _ Critérios de drenagem. Determinação da condutividade hidráulica. Drenagem 4 _ Estudos e investigações de drenagem. Manutenção das redes de drenagem. Drenagem de terrenos inclinados. Drenagem superficial. Drenos toupeira.

Estudo de projeto (parte II), com sessões de apresentação (14 horas, além das aulas).

Teste de avaliação nº 2 (sobre matéria aulas 14 a 28) - 2,5 horas.

Metodologia de avaliação

Avaliação:

1. Os alunos devem optar por uma das seguintes modalidades:

• Exame final (nota mínima 9,5 valores)

• Avaliação contínua: dois testes (40% e 30%). O resultado final é a média ponderada dos dois testes e da classificação individual atribuída no exercício de projecto.

2. Em qualquer dos casos é sempre obrigatória a participação num estudo de projecto sobre (1) necessidades de água para rega, e (2) técnicas de rega (aspersão e rega localizada).

3. É condição de acesso a exame a participação no exercício de projeto e a frequência de uma determinada percentagem de aulas (75%, adaptável no caso de TE).

4. É condição de acesso à avaliação contínua (testes) a participação no exercício de projeto e a frequência de uma determinada percentagem de aulas.

Nível

2º Ciclo (M)

Regime

Semestral

Carga Horária

Aula Teórica (T): 28.0 h/semestre

Aula de Problemas (TP): 42.0 h/semestre

Orientação Tutorial (OT): 14.0 h/semestre

Trabalho Autónomo: 84.0 h/semestre

Créditos ECTS: 6.0