Realização de teste teorico-prático para avaliação do aproveitamento dos alunos.

Apresentação e discussão dos trabalhos realizados pelos alunos.

Visita de Estudo a um aterro sanitário da VALNOR, à lixeira selada de S. Martinho, ao Parque Botânico da Quinta da Senhora de Mércules e a uma estação experimental de erosão do solo (Escola Superior Agrária), em Castelo Branco.
A visita permite abordar questões relacionadas com a selagem, recuperação ambiental e monitorização de aterros sanitários e antigas lixeiras, bem como com a erosão hídrica do solo e sua quantificação experimental.

6. Recuperação de áreas afectadas por fogos florestais
6.1. Efeitos da acção do fogo sobre o solo e o ambiente: Perda de carbono e de nutrientes; disponibilização de nutrientes; alterações de pH; erosão do solo; efeitos sobre a flora microbiana do solo.
6.2. Princípios orientadores para a recuperação de áreas ardidas.

3. Recuperação ambiental de áreas mineiras abandonadas
Importância do problema em Portugal, com referência aos diferentes tipos de mina existentes e aos minérios explorados em cada caso. Apresentação dos exemplos das minas de Jales e Lousal, em Portugal, e Cardona em Espanha.

4. Restauro ou reabilitação fluviais
Degradação das condições ambientais em sistemas dulce-aquícolas. Discussão de medidas a tomar. Apresentação de algumas técnicas de reabilitação. A abordagem deste assunto foi complementada com a assistência a uma palestra sobre o tema, apresentada pela investigadora Patrícia Rodriguez-González, no dia 9 de Maio.

5. Caso prático de recuperação ambiental e paisagística
Apresentação do projecto de recuperação ambiental e paisagística levado a cabo em 2009/2010 no Parque Natural de Cap de Creus, na Catalunha, que envolveu a demolição de um grande empreendimento turístico.

1. Recuperação ambiental de lixeiras e aterros sanitários
Introdução ao tema da selagem e recuperação ambiental de antigas lixeira e de modernos aterros sanitários, que será motivo de visita de estudo (adiada para a semana seguinte, devido às condições meteorológicas).

2. Recuperação ambiental de pedreiras
Impactos ambientais de uma pedreira. Alternativas de recuperação ambiental e factores condicionantes a considerar na implementação do processo. Apresentação do caso das pedreiras da SECIL, no Outão, com um projecto de recuperação ambiental em curso.

Exercício de aplicação: estimativa do risco de erosão de um solo, realizada através da aplicação da Equação Universal de Perda de Solo; Discussão de possíveis medidas a implementar para diminuição da perda de solo potêncial.

Movimentos de massa
Caracterização do processo e factores condicionantes. Tipos de movimentos de massa. Medidas de prevenção e recuperação. Apresentação de casos exemplares.

Recuperação de solos afectados por halomorfismo
Factores condicionantes dos processos de salinização e sodização, e tipos de solos resultantes. Técnicas de recuperação destes solos. Exercício de cálculo da quantidade de correctivo a aplicar na recuperação de um solo sódico.

Medidas conservativas e de recuperação de solos afectados por erosão hídrica:
Princípios fundamentais; Medidas de natureza biológica e medidas de natureza mecânica.

Caracterização do processo de erosão hídrica do solo; Factores que o influenciam; Formas de erosão; Apresentação de casos concretos.

Técnicas de quantificação e modelos de previsão da perda de solo.

Seminários apresentados pelos Drs. Simon Dufour e Ivan Bernez, subordinados ao tema:
Management and restoration of riverine vegetation in agricultural landscapes

Os alunos foram levados a assistir a dois seminários dos centros de investigação CEF e CEABN, realizados em sobreposição com o horário da aula, por se considerar que a temática se integrava no âmbito do programa desta Unidade Curricular.

Técnicas biológicas aplicadas na remediação de solos contaminados: Biorremediação e Fitorremediação.

Técnicas de Biorremediação: Biorremediação com microrganismos autóctones; Bioampliação; Bioventing; Biorreactores; Biopilhas; Compostagem; Landfarming.

Técnicas de Fitorremediação: Fitoextracção; Fitodegradação; Fitoestimulação; Fitovolatilização; Fitoestabilização.

Não foi dada aula neste dia, por compensação pela Visita de Estudo realizada na 2ªfeira anterior (11 de Abril).

A visita de estudo visou vários casos de Recuperação Ambiental:
- Duna de Cresmina (Guincho)
- Quinta do Pisão
- Ribeira de Jardas (Cacém).

Esta visita incidiu também sobre o projecto de estabilização de um talude de estrada, por aplicação de técnicas de Engenharia Natural, que foi aplicado no nó da A21 da Malveira.

Remediação in situ e ex situ. Técnicas biológicas e técnicas físico-químicas. Vantagens e inconvenientes.

Técnicas físico-químicas e térmicas aplicadas na remediação de solos contaminados:
Separação electrocinética; Oxidação-redução; Lavagem (soil flushing e soil washing); Extracção de vapor (soil venting); Solidificação/ Estabilização e Vitrificação; Técnicas de confinamento (Selagem e Encapsulagem); Extracção química e Desalogenação; Incineração; Volatização; Pirólise; Remoção e substituição.

Importância de utilizar técnicas mistas.

As técnicas de Engenharia natural, como ferramenta aplicável na Recuperação Ambiental (apresentação de casos práticos pelo Dr. Carlo Bifulco, presidente da APENA - Associação Portuguesa de Engenharia Natural).

Realização de teste teorico-prático para avaliação do aproveitamento dos alunos.

Revisão de matérias abordadas em aulas anteriores e esclarecimento de dúvidas dos alunos.

Início do trabalho de pesquisa bibliográfica com vista à realização do trabalho de grupo, a ser apresentado no final do semestre.

Interrupção de aulas.

interrupção de aulas

Abordagem teórica de três situações de conservação e recuperação ambiental que que enquadram a visita de estudo a realizar depois das férias da Páscoa:

1. Estabilização e prevenção de situações de erosão hídrica em taludes
Tipos de taludes; Técnicas e factores condicionantes do processo de estabilização; apresentação de exemplos e casos práticos.

2. Estabilização de ecossistemas litorais - fixação de dunas
Caracterização do processo de erosão eólia. Tipos de dunas. Factores de desestabilização e técnicas de recuperação de sistemas dunares.

3. Restauro fluvial
Visualização de um filme documentário sobre um caso prático de restauro fluvial na Dinamarca.

Exercícios práticos de interpretação e classificação de perfis de solo, a partir das respectivas descrições e de dados de análise laboratorial de amostras recolhidas nesses perfis, com destaque para a avaliação do previsível comportamento desses solos em relação a situações de contaminação com diferentes tipos de contaminantes.

Principais riscos de degradação da qualidade a que os solos poderão estar sujeitos.

Iniciativas nacionais e internacionais com vista à defesa do recurso solo e à promoção do seu uso sustentável.

Conceitos e terminologia básicos aplicados à contaminação e remediação de solos.

Discussão da interferência das propriedades físicas e químicas dos solos nos processos de contaminação e remediação.

Exercícios práticos de interpretação e classificação de perfis de solo, a partir das respectivas descrições e de dados de análise laboratorial de amostras recolhidas nesses perfis.

Organismos do solo. Micorganismos simbiontes. Bactérias e fungos. Minhocas. Factores condicionantes e consequências da acção dos organismos do solo. Breve referência ao papel dos micirganismos do solo nos processos de biorremediação.

(esta aula contou com a colaboração da Engª. Corina Carranca, investigadora do INIAV)

Exercícios práticos de interpretação e classificação de perfis de solo, a partir de monólitos existentes no laboratório.

Exercícios de observação e interpretação de cartas de solo de vários tipos (pedológicas e interpretativas), em diferentes escalas e de diferentes pontos do País.

Classificação Portuguesa de Solos

Estrutura da classificação. Definição das Ordens e Sub-Ordens e respectiva representatividade no território nacional.

WRB - World Reference Base for Soil Resources

Estrutura desta classificação internacional proposta pela FAO e pela IUSS. Definição dos vários grupos de referência. Discussão de possíveis equivalências entre a Classificação Portuguesa e a WRB.

Classificações interpretativas de solos

Classificações de Capacidade de Uso do Solo e Aptidão da Terra da FAO.

Sistemas de classificação de solos aplicados em Portugal.

Fundamentos das classificações: processos pedogenéticos e nomenclatura de horizontes de diagnóstico.

Exercícios práticos de classificação de horizontes de acordo com as nomenclaturas da FAO e de horizontes de diagnóstico, com recurso aos monólitos existentes no laboratório.

Revisão de conceitos relativos ao solo e das suas principais propriedades físicas e químicas: Arquitectura e propriedades físicas do solo; Água do solo; Classificação de horizontes do solo (nomenclatura FAO).

Revisão de conceitos relativos ao solo e das suas principais propriedades físicas e químicas:

Textura; Mineralogia; Matéria Orgânica; Adsorção e troca de iões no solo; Reacção do Solo (Acidez e Alcalinidade).

Objectivos da Unidade Curricular.

Conteúdo programático.

Organização das visitas de estudo.

Regras de Avaliação.