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Desenho (2 º Sem 2016/2017)

LAP

Programa

Desenho

Licenciatura Bolonha em Arquitectura Paisagista

Programa

I. O desenho é uma linguagem universal, onde seleccionamos e registamos o que nos desperta mais atenção. Cada pessoa tem o seu modo subjectivo de ver, de memorizar e de representar as coisas, dependendo muito do dom natural que cada um possui para dominar a expressão gráfica. O desenho é uma forma incontornável de expressão e de controlo no discurso da arquitectura paisagista e daí a sua razão de ser na educação desta arte de idealizar e construir trechos do território onde decorre a vida social. Desenhar e idealizar são dons diferentes que se conjugam e completam.
O desenho pode ser um acto de registo, de interpretação, de crítica ou de criação com o fim de artealizar a forma, o sentido e a expressão dos sítios, adaptando-os às exigências de funcionalidade e conforto físico e espiritual.
Interpretar, compreender, criar e desenhar.
Recorre-se ao desenho para:
a) Representar os elementos significantes do meio físico dado à intervenção e apontar ideias em processo de planeamento e projecto;
b) Fazer a anotação gráfica da interpretação espacial e temporal dos acontecimentos relevantes para o trabalho, avaliando a aplicação ao sítio do programa que instrui a encomenda;
c) Observar as correspondências entre o desenho e o conjunto territorial por ele captado e representado;
d) Explorar ideias de composição e de soluções construtivas;
e) Pormenorizar as soluções construtivas com as indicações necessárias para a boa realização da obra.
II. Podemos classificar o desenho técnico em quatro estágios:
- O desenho de concepção interpreta o programa e esboça as formas do objecto idealizado.
- O desenho de definição explicita e controla os aspectos funcionais.
- O desenho de execução apresenta as especificações necessárias à construção.
- O desenho de ilustração é uma categoria de desenho que visa antecipar ou, simplesmente sugerir a imagem de uma realidade existente ou idealizada.
III. A arquitectura da paisagem é uma arte figurativa.
O desenho na obra de arquitectos paisagistas de referência: Le Nôtre, Bridgeman, Kent, Brown, Repton, Paxton, Pückler, Olmsted, Alphand, Lawrence Halprin, Ian McHarg, Bye.
O desenho no Parque da Cidade do Porto, no Parque Urbano do Rio Ul e no Passeio Marítimo de Oeiras (com visitas in situ).
IV. Os métodos de representação.
A representação pelo método de monge. A projecção ortogonal, axionométrica e perspéctica. Perspectivas rigorosas e perspectivas rápidas. A perspectiva com um, dois ou três pontos de fuga. A capacidade criativa, a expressão artística e técnica profissional. Os materiais de desenho — da tradição artesanal às novas tecnologias. Regras do desenho à mão livre. O arquivo de desenhos. Escrita normalizada e legendagem.
As bases da geometria descritiva:
a) Escala, ampliação e redução, distância e significado;
b) Bissectrizes, perpendiculares e paralelas;
c) Polígonos, linhas rectas e curvas;
d) A oval e o óvulo;
e) As cónicas, elipse, circunferência, parábola, hipérbole;
f) Espirais, envolventes e curvas cicloidais;
g) As projecções.
V. A diferença entre desenho arquitectónico, o desenho da paisagem e o design de objectos.
a) A função, a forma, a expressão e o sentido.
b) Os espaços interiores e exteriores;
c) A compartimentação e a composição;
d) Os padrões na linguagem das arquitecturas;
O desenho de paisagens; o desenho de árvores (a modelação, a compartimentação, a composição e as texturas).
VI. No desenho arquitectónico diferenciam-se o desenho de localização, o desenho de conjunto e o desenho de pormenor.
Numa outra perspectiva, identifica-se o desenho pragmático que opera na arquitectura popular e que trabalha espontaneamente sobre a diferença e não sobre a repetição; o desenho canónico, que recorre aos métodos de representação da geometria descritiva; e o desenho analógico que transporta formas de um objecto para outro, geralmente num gesto naïf.
VII. O curso de desenho de Wassily Kandinsky na Bauhaus.
VIII. Cartografia, onde se inclui o desenho topográfico, é uma disciplina autónoma com os seus próprios métodos de desenho.
IX. Observação do trabalho de desenho de mestres convidados.
X. Exercícios práticos de desenho a desenvolver pelos alunos.