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Estética e Ética da Paisagem (1 º Sem 2016/2017)

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Sumários

Tipo do Turno:
Turno:
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06/12/2016 17:00 Aula Teórica

Panorama actual das estéticas da natureza: Natureza, paisagem ou ambiente?

Panorama actual das estéticas da natureza: Natureza, paisagem ou ambiente?

 

A diferença das designações usadas é por si só elucidativa das divergências de po­­­­­si­­cio­­­namento.

- A filosofia europeia desdobra‑se numa "es­­tética da paisagem" (so­bre­tudo ita­liana e francesa) e numa "estética da natureza" (Naturästhetik) alemã; Gernot Böhme, por exemplo, propõe a expressão "es­tética ecológica da natureza" (ökologische Naturästhetik) para diferenciar a cons­ciência ac­tual das teorias se­tecentistas.

‑ A estética da natureza distingue‑se das perspectivas da deep ecology, e em geral da ética ambiental, na medida em que a qualificação estética se en­con­tra ausente destas úl­­­­­timas, con­siderada como redundante, des­necessária, ou revelando mesmo traços de um su­b­­­jec­ti­vis­mo que urge precisamente extirpar.

‑ A reflexão in­­glesa e ame­ricana usa preferencialmente a expressão "en­vi­ron­mental aesthetics" (es­té­tica am­bien­tal), acentuando o ambiente em que se está imerso, em vez de pai­­­­sa­gem, frente à qual se pode estar em contemplação.

‑ A estética actual da natureza vive assim uma situação paradoxal. Não obs­­­tante cons­tituir um dos grandes contributos para a dignificação da natureza, é no en­tan­to obri­­­­gada a justificar‑se e a mos­trar a sua pertinência, quer em face de uma ciên­cia já con­so­lidada como a geografia, quer em face das novas ciências do am­biente, das ciên­cias da Terra e da eco­logia.

‑ Um exemplo típico oferece‑o a geofilosofia, que apela, não tanto à paisagem, co­mo à "natureza" ou à "terra" e recusa o elemento estético em nome da perspectiva mais fun­­da­mental da con­servação.

 

 

AS ÉTICAS DA NATUREZA / OU ÉTICAS AM­BIENTAIS

FUN­DA­MENTOS E ORIEN­TAÇÕES

 

 

 

 

 

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:52 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 12 alunos.

29/11/2016 17:00 Aula Teórica

A ESTÉTICA DA NATUREZA NA ACTUALIDADE

A ESTÉTICA DA NATUREZA NA ACTUALIDADE

 

I. A articulação entre estética e ética da Paisagem no contexto da actual crise da Natureza.

Apesar da sua diversidade, alguns traços gerais podem destacar‑se das re­fle­xões actuais:

a) A natureza perdida e a problematicidade do "natural"; a consciência de uma natureza em estado de desagregação e even­­tual­mente em pro­­­cesso, parcial ou total, de extinção;

b) A crítica do antro­po­cen­tris­mo, sobretudo nas suas formas mais violentas: técnica, manipulação, industrialização, mecanização, poluição, experimentação científica e laboratorial.

c) Denúncia do cientismo / civilização tecnológica e valorização das ati­tudes não violentas (contemplação, apreciação, conhecimento directo, experiência sensorial...)

d) Conexão entre es­­tética, ética e consciência ecológica: respeito pela natureza como envolvência próxima.

e) Propósito de dotar na­tureza (e pai­sagem) de uma fun­­da­­­mentação in­trín­­seca; a tentativa de categorizar au­­to­no­ma­mente a paisagem, e especial­­men­te a sua es­te­ti­ci­dade; o valor estético não pode ser meramente subjectivo, mas sub­jec­to-objectivo; - o valor estético não pode ser meramente objectivo, diversamente do es­trito na­turalismo da deep ecology.

Modificado em 03/07/2017 12:50 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 13 alunos.

22/11/2016 17:00 Aula Teórica

Paisagem e Cidade

Discussão das articulações entre Paisagem e Cidade.

Função do arquitecto paisagista: a questão estética e os limites do agir (ética).

Modificado em 03/07/2017 12:48 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 13 alunos.

15/11/2016 17:00 Aula Teórica

Estética e Ética Ambiental

Principais problemas em debate na estética da natureza actual

 

I. Paralelismos e diferenças entre apreciar arte e apreciar natureza. Há uma ou duas estéticas?

Arnold Berleant, Estética da arte e a natureza,” (Antologia)

 

II. Como se pode "apreciar a natureza nos seus próprios termos”? Como se pode apreciar correctamente

 

Yuriko Saito, "Apreciar a natureza nos seus próprios termos” (Antologia)

 

 

III. Todas as paisagens são belas? Ou haverá graus de beleza nas paisagens (e nos ambientes)?

Arnold Berleant, “Estética e Ambiente” (Antologia)

 

IV. Que significa, e como é possível “conservar” os lugares?

 

Luisa Bonesio, “Elogio da Conservação” (Antologia)

 

V. Paisagem e Identidade do Lugar

Luisa Bonesio, “Interpretar os lugares” (Antologia)

 

VI. Apreciar anatureza enquanto natureza

Malcolm Budd

Modificado em 03/07/2017 12:47 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 12 alunos.

08/11/2016 17:00 Aula Teórica

NATUREZA E CULTURA NA COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM

1. O naturalismo científico (de matriz etológica)

 

a) As teorias biológicas (socio‑biológicas ou etológicas).

 

A teoria etológica da estética da paisagem de Jay Appelton, The Experience of Landscape, publicado pela primeira vez em 1975.

 

b) a habitat theory

 

 

c) a prospect/refuge theory

 

 

d) a teoria da Savana

Gordon H. Orians e Klaus Richter

Elementos recolhidos no capítulo de Paolo D'Angelo em: Filosofia da Paisagem. Uma Antologia

 

2. O culturalismo extremo (de matriz artística):

Alain Roger. A paisagem é um fenómeno exclusivamente cultural, sobretudo artístico e literário, que só tem significado para o gosto culto / cultivado.

 

Elementos em: Texto de Alain Roger, Natureza e cultura. A dupla artialização

em: Filosofia da Paisagem. Uma Antologia

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:45 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: não foram contabilizadas.

01/11/2016 17:00 (Sala sala 33) Aula Teórica

FERIADO

FERIADO

Modificado em 03/07/2017 12:39 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 15 alunos.

25/10/2016 17:00 Aula Teórica

O debate entre naturalismo e culturalismo.

O debate entre naturalismo e culturalismo.

 

A paisagem como categoria sintética e compósita.

 

A dimensão relacional da paisagem em Augustin Berque: ecúmena, meio, mediância, trajecção.

 

Interacção entre natureza e cultura na constituição processual e histórica da paisagem.

 

Arte e natureza na constituição estética da paisagem.

 

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:39 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 12 alunos.

18/10/2016 17:00 Aula Teórica

O nascimento da Paisagem

O nascimento da Paisagem

 

 a. A formação da palavra "paisagem".

 

 

b. Outros fenómenos contemporâneos

 

A introdução da paisagem na pintura

 

 

A apreciação da natureza sublime.

 

A valorização estética dos Alpes

 

b. A formação da ideia de "paisagem".

 

 

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:37 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: não foram contabilizadas.

11/10/2016 17:00 Aula Teórica

A subjectividade da beleza

2. A subjectividade da beleza

A concepção subjectiva do belo no contexto da alteração da posição do homem face ao mundo.

- A descoberta do Eu como sujeito da apreciação. A formação da categoria de gosto (primeiro nas obras de arte - o "bom gosto" do conhecedor das obras), depois em relação à ao mundo em geral).

- A realidade como composta de propriedades objectivas e propriedades subjectivas. Abeleza é subjectiva: o homem "põe" na realidade algo que não está lá.

"O gosto não é uma propriedade das coisas, existe unicamente no espírito de quem a con­­­templa e cada espírito percebe uma beleza diferente. Uma pessoa pode mesmo per­­ce­ber deformidade aí onde outra é sensível à beleza; e cada indivíduo de­veria estar de acordo com o seu próprio sentimento (sentiment), sem pretender re­gular o dos outros." (David Hume, Of the Stan­dard of Taste; (1757).

- As faculdades estéticas: sentimento e imaginação.

"todo o sentimento (sentiment) é real (real) e não tem uma referência a não ser a ele mesmo, quer se te­nha ou não consciência disso. (Of the Stan­dard of Taste; Es­says and Treatises, 244).

- A bifurcação dos sentimentos estéticos: o belo e o sublime

- O reflexo desta forma de ver e fruir é patente na modificação das categorias es­­té­ticas, encontrando‑se o seu eco primeiro na estética inglesa, depois na estética ale­mã. Na filosofia inglesa, Joseph Addison, "The Pleasures of the Imagination" (The Spectator, 1712) será o primeiro a utilizar o termo sublime para de­­­­signar o fascínio da montanha; A. Shaftesbury, (The Moralists), por sua vez, elogia a natureza irregular, im­­­­po­nen­te, e considera‑a preferível à regularidade.

 

- Sucessivamente, co­meçam a ser apreciadas tam­­­­bém a vastidão e a vio­lência do mar, a força da tempestade (e não só a tran­qui­li­da­de das cos­­­tas, golfos e baías seguras e calmas). Edmund Burke (A philosophical Enquiry into the origins of our ideas of the sublime and tne beautifu) introduz a importância estética do terror, o delightful horror do su­blime, em contraste com os tópicos clássicos das regras e da codificação racional.

Aconselha‑nos, pois, o bom senso que se deva distinguir mediante algum outro no­me duas coisas de naturezas tão diversas, como um prazer (pleasure) que é sim­ples e sem ne­­nhuma relação com outro sentimento, daquele prazer cuja existência é sem­pre relativa e estreitamente vin­culada à dor (pain). Seria muito es­tranho se esses sen­­­timentos (affections), tão diferentes nas suas causas e de efeitos tão dife­rentes, de­­vessem ser con­­fundidos porque o uso vulgar os colocou sob uma mesma de­no­mi­nação genérica. Sempre que tiver oportunidade de falar sobre es­­se tipo de pra­zer re­lati­vo, chamo‑o de deleite (delight). [...] Tal como em­pregarei a palavra de­leite pa­ra in­­dicar a sen­sação (sen­sation) que acompanha a eli­minação da dor ou do pe­rigo; por­­­­tanto, quando me referir ao prazer positivo cha­má‑lo‑ei, na maioria das ve­zes, sim­­­­plesmente de prazer (plea­sure). (Edmund Burke, Enquiry, Parte I, IV).

Tudo o que seja de algum modo capaz de incitar as ideias de dor e de perigo, isto é, tudo o que seja de alguma maneira terrível (terrible), ou relacionado com objectos ter­ríveis ou que opera de modo semelhante ao terror (terror) constitui fonte de su­blime, isto é, produz a mais forte emoção (emotion) que o espírito é capaz de sentir. (Edmund Burke,Enquiry, Parte I, VII).

A paixão a que o grandioso e sublime na natureza dão origem quando essas causas actuam de modo mais poderoso, é assombro (Astonishment); assombro consiste no es­tado da alma no qual todos os seus movimentos se encontra sus­pensos, com um certo grau de horror (horror). (Edmund Burke, Enquiry, Parte II, 1).

Medo: pressentimento de dor ou de morte actua de maneira semelhante à dor real. Portanto, tudo que é terrível à visão é igualmente sublime, quer essa causa seja dotada de grandes dimensões ou não, pois é impossível considerar algo que possa ser perigoso como insignificante ou desprezível. (Enquiry, Parte II, II).

 

Nas teorizações da atitude estética da Modernidade como resposta afectiva perante o mundo na­tu­ral, são de relevar diversos aspectos decisivos para a estética do século XVIII:‑ a separação do sentimento da esfera da razão, nomeadamente da ra­cio­na­li­dade matemática e geométrica. ‑ a associação do estético ao sentimento subjectiviza a experiência e coloca‑a do lado do espectador.

O sentimento emerge como fonte própria de apreciação di­rec­ta, ao mes­mo tempo que a esfera da apreciação se distancia do domínio do co­­nhecimento. ‑ a experiência ou sentimento da natureza bifurca‑se em duas formas ou atitudes psi­cológicas funda­mentais – o belo e o sublime. ‑ o intelecto, incapaz de se emo­cio­nar com o espectáculo da natureza em bruto e os seus va­lores cede o primado à imaginação, do­ravante eleita como faculdade por ex­ce­lência da es­te­­ti­ci­dade. A ima­gi­nação é associada ao gosto do irregular.

 

Textos de referência :

– David Hume, Of the Standard of Taste (1757).

– Edmund Burke, A Philosophical Enquiry into the Origin of Our Ideas of the Sublime and Beau­­­tiful (1757); Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo, tra­du­ção, apre­­­sentação e notas de Enid Abreu Dobránszky, Campinas SP, Papirus, 1993.

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:35 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 13 alunos.

04/10/2016 17:00 Aula Teórica

Visita de Trabalho

Visita de Trabalho à Quinta dos Missionários da Consolata.

Modificado em 03/07/2017 12:34 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 14 alunos.

27/09/2016 17:00 Aula Teórica

Teorias e Valores Estética Clássica

O QUE É A ESTÉTICA? Principais problemas e orientações.

- O problema da Beleza (e de outros valores).

- Questões relacionadas com a essência da arte.

- Questões relacionadas com a contemplação e a apreciação -

 

 

O que é o valor estético?:

1. A objectividade da beleza

1. A beleza como ordem intrínseca do mundo (cosmos)

A natureza como todo or­denado (cos­mos). O primado da forma in­te­ligível sobre as coisas sensíveis. O Belo co­mo ideia e como ordem. A visão da na­­tureza como unidade organizada, um todo in­trin­se­ca­mente or­­­de­nado (cos­mos), que sustenta os elementos. A or­dem imanente do mundo pode ser captada somente por via in­telec­tual, e não per­­­­cep­­ti­va­­men­te, qual­­quer elemento visível remete para o fun­da­mento in­visível de que é ma­­­ni­fes­­tação, sendo por isso desconhecida dos Antigos a noção da pura vi­si­bilidade do na­tu­ral, que é re­legada para o plano do simples agrado sensitivo.

Querendo o deus que tudo fosse bom e nada fosse mau tomou todo o conjunto das coi­sas visíveis, que não estava em repouso, mas se movia sem regra e sem ordem, e fê‑lo passar da desordem à ordem, considerando que a ordem era sob todos os as­pectos preferível. (Platão, Timeu 27b-30a).

"[...] esta beleza, ele não a representará, por exemplo, com um rosto, ou com mãos, ou com o que quer que seja que pertença a um corpo, nem como um discurso ou um co­nhecimento, nem como existindo em qualquer sujeito determinado, tal como um vivente sobre a terra ou sobre o céu, ou noutro qualquer; mas representá-la-á em si mesma e por si mesma, eternamente unida a si mesma pela unicidade da forma, enquanto que as ou­tras coisas belas participam todas dela [...]." Platão, Banquete 211b.

 

2. A beleza como luz. Um valor para além da medida (harmonia, proporção, simetria...), qualidade intangível apreensível por via intelectual e não sensível. Estabelecido por Platão no diálogo Fedro atravessa o pensamento medieval (autores como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) como "esplendor da ordem".

 

3. A beleza como perfeição do singular

Belo é um todo com­pleto, perfeito, acabado, a forma que alcançou o fim: um organismo vivo.

As­sim, a arte humana deve as­se­melhar‑se ao ser vivo, ambos tendendo para o mesmo fim, o bem.

"Ser um todo é ter princípio, meio e fim. Princípio é aquilo que, em si mesmo, não sucede necessariamente a outra coisa, mas depois do qual aparece naturalmente algo que existe ou virá a existir. Pelo contrário, fim é aquilo que aparece depois de outra coisa, necessariamente ou na maior parte dos casos, e a que não se segue nada. Meio é aquilo que é antecedido por um e seguido pelo outro. [...] uma coisa bela – seja um animal seja toda uma acção – sendo composta de algumas partes, precisará não somente de as ter ordenadas, mas também de ter uma dimensão que não seja ao acaso: a beleza reside na dimensão e na ordem, e, por isso, um animal belo não poderá ser demasiado pequeno (pois a visão confunde-se quando dura um espaço im­percep­tível de tempo), nem demasiado grande (a vista não abrange tudo e assim a unidade e a totalidade escapa à observação de quem vê) [...]." (Aristóteles, Poética, 7).

 

4. A perfeição (interna) do sensível. Esta noção nasce no século XVIII e valoriza, em cada coisa individual, a consonância ou acordo das múltiplas qualidades sensitivas.

 

Leituras:

- France Farago, A Arte, Porto, Porto Editora, 2002, Capítulos 1 e 2.

Modificado em 03/07/2017 12:33 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 15 alunos.

20/09/2016 17:00 Aula Teórica

Programa: apresentação e avaliação

A avaliação tem por base:

1. Um trabalho teórico ou um trabalho teórico-prático (cerca 10 pp.)

Os temas do trabalho teórico serão escolhidos de entre os tópicos do programa e os textos da bibliografia. Para o trabalho teórico-prático serão também indicadas propostas de casos de estudo.

Os temas de trabalho deverão serão indicados até à 3.ª aula de Novembro.

 2. Prova oral (sobre o trabalho e restante matéria).

 

Os estudantes trabalhadores (do ISA) farão um exame final escrito e oral no período de exames do ISA.

O processo de avaliação será contínuo. Todos os trabalhos e etapas de avaliação serão preparados num estreito contacto entre docentes e discentes.

Trabalho / ou exame escrito (50 %), prova oral (conhecimento geral) (30 %), assiduidade e participação (20%).

 

Bibliografia

Os textos e materiais do seminário que servirão de base aos diversos temas estão incluídos nos seguintes volumes, com coordenação de Adriana Veríssimo Serrão, publicados no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa

Filosofia da Paisagem. Uma Antologia, Lisboa, 2011.

Filosofia e Arquitectura da Paisagem. Um Manual, 2012.

Filosofia e Arquitectura da Paisagem. Intervenções, Lisboa, 2013.

 

Outros textos e materiais serão oportunamente indicados em cada aula.

 

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:30 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 15 alunos.

13/09/2016 17:00 Aula Teórica

Programa: apresentação

ESTÉTICA E ÉTICA DA PAISAGEM – 2016-2017

Mestrado em Filosofia/ Mestrado em Arquitectura Paisagista

 

Docente responsável : Adriana Veríssimo Serrão

A UC terá a colaboração de investigadores doutorandos do CFUL: Sandra Escobar, Moirika Reker e Maribel Sobreira.

45 S + 15 O

 

 

 

Objectivos

 

A frequência desta UC permitirá aos alunos:

1. A aquisição de novos conhecimentos em áreas da Estética e da Ética, clássicas e actuais.

2. O contacto com diversas problemáticas, na base da leitura e interpretação de textos seleccionados.

3. A competência no uso dos conceitos e categorias da filosofia e teorias da paisagem. 4. O exercício do pensar crítico e a tomada de consciência sobre grandes debates e controvérsias.

Nesta UC de 2.º ciclo os alunos deverão:

1. Conhecer os conteúdos do programa apresentado, bem como a bibliografia essencial e o estado da questão.

2. Ler e compreender textos teóricos relevantes.

3. Analisar e interpretar correctamente as teorias propostas, dilucidando os diferentes problemas em discussão.

4. Argumentar e intervir na discussão de teses fundamentais.

5. Elaborar, com autonomia, trabalhos de investigação, tanto teóricos como teórico-práticos.

Especial atenção será dada ao exercício do pensamento crítico, bem como à prática da escrita argumentativa, competências que serão desenvolvidas ao longo do seminário.

 

Metodologia

A unidade curricular funciona em regime de seminário presencial. A capacidade de apresentar e defender um ponto de vista, o uso da argumentação e o exercício do pensamento crítico são competências que apenas podem ser desenvolvidas num espaço colectivo. Cada sessão do seminário constará de diversos momentos: a) de uma exposição por parte do docente; b) da leitura e interpretação dos textos seleccionados; c) da apresentação e discussão de leituras.

 

 

 

Programa Geral

 

I. Teorias e valores da estética clássica.

Evolução histórica dos valores estéticos, com particular in­ci­dência nas categorias clássicas: o belo e o sublime. Concepções objectivistas e subjectivistas da beleza.

Articulação e hierarquia entre belo natural e belo artístico.

 

II. O conceito de Paisagem.

Origem, determinação da essência e diversidade de abordagens.

A paisagem como categoria sintética e compósita.

Concepções clássicas e actuais.

 

III. A Paisagem e a Cidade.

Natureza urbana e paisagem: complementaridade ou conflito.

Tempo / espaço urbano e tempo / espaço da paisagem.

Vias de acesso à essência da paisagem: contemplar, caminhar, habitar.

A paisagem na cidade.

+

 

IV. Ética Ambiental e Ética da Paisagem: problemas e perspectivas

A articulação entre estética e ética da Paisagem no contexto da actual crise da Natureza.

A questão dos "direitos da na­tureza".

Res­postas à pergunta: “como devemos agir?”

 

 

Existe uma adequada e coerente relação entre os conteúdos programáticos e os objectivos da aprendizagem da unidade curricular. Tanto as questões centrais do curso como os materiais bibliográficos que as suportam permitem ao estudante desenvolver as suas capacidades de compreensão e de investigação em torno de temas, problemas e categorias centrais, tais como:

O que é estética e que é o valor estético?

Conceitos de Natureza e de Cultura.

Diversidade das concepções de Paisagem.

Paisagem e Crise do Ambiente.

Éticas da Paisagem e Ética Ambiental.

A Paisagem e a Cidade.

Natureza urbana e Paisagem.

Os diferentes modos de intervenção na Paisagem.

A paisagem como matriz da ecologia e da economia.

 

 

Modificado em 03/07/2017 12:29 Prof. Adriana Conceição Guimarães Veríssimo Serrão Presenças: 15 alunos.