Integração da gestão de Pragas na Gestão Florestal a diferentes escalas espaciais. Modelos de programação dinâmica e modelos de programação inteira mista.

Participação no seminário: Pragas exóticas - optimizar estratégias de gestão para lidar com as invasões biológicas. Dada no dia 23  de Outubro de 2014

Integração da gestão de Pragas no Planeamento da Gestão Florestal. Conceitos e métodos 

Apresentação oral de um trabalho de pesquisa individual desenvolvido pelos alunos, seguida de discussão com os colegas e o docente. Avaliação teórica - mini-teste.

Apresentação dos trabalhos de investigação desenvolvidos pelo INIAV para melhoramento do pinheiro bravo Pinus pinaster ao nemátode do pinheiro Bursaphelencus xylophilus. Palestra dada pela Investigadora Isabel Carrasquinho do INIAV, seguida de discussão com os alunos.

 

Luta biotécnica: Definição de semioquímicos. Fundamentos biológicos. Processos analíticos e experimentais da ecologia química. Uso de feromonas e cairomonas na monitorização de pragas florestais, captura em massa, protecção por repulsão e confusão sexual.

 

Agentes bióticos. Estratégias de uso dos agentes bióticos no controlo de pragas: Luta biológica clássica; bioinsecticidas; libertação aumentativa; gestão de habitat para inimigos naturais

 

Visita de estudo aos laboratórios de Protecção Florestal (Entomologia e Patologia Florestal), INIAV. Oeiras Acompanhamento dos trabalhos de investigação desenvolvidos pelo INIAV nas áreas de Protecção Florestal contra pragas e doenças.

Trabalhos de investigação e desenvolvimento para o melhoramento da resistência do castanheiro a doenças desenvolvidos pelo INIAV. Palestra dada pela Investigadora Rita Lourenço Costa do INIAV.

Silvicultura e medidas culturais como estratégias de prevenção de pragas e doenças

 

Avaliação de Conhecimentos. Teste escrito.

Técnicas e material de aplicação. Aula prática: calibração de pulverizadores; preparação de caldas de pesticidas - concentração e dose de aplicação. EPI’s

Evolução histórica. Composição, formulação e aplicação de insecticidas e fungicidas; impactes ecológicos e na saúde pública, normas de segurança. Produtos homologados em Portugal para viveiros florestais, espécies florestais e madeiras armazenadas.

Medidas legislativas e Quarentena. Pragas e doenças exóticas. Leitura de artigos científicos sobre pragas e doenças exóticas (Garbelotto 2008, Phytopathologia Mediterranea 47, 183-203; Kenis & Branco 2010, BioRisk 4, 51-71; Santini et al. 2010, New Phytologist 197, 238–250).

Avaliação de Conhecimentos. Teste Escrito.

Estimativa de estragos. Factores de risco ou nocividade. Modelos de Risco.

Detecção e Monitorização de pragas e doenças florestais: ao nível da árvore individual, do povoamento e do território. Programa Europeu de monitorização de pragas e doenças florestais. Plano Estratégico para recolha de Informação sobre o Estado Sanitário das Florestas em Portugal Continental.

Doenças e diversidade: densidade, competição, sucessão. Processo infeccioso e mecanismos de resistência das plantas.

Modelos Epidemiológicos. Quantificação dos Parâmetros de Doença.

Ecologia das Doenças (cont.). Leitura acompanhada de artigo científico (La Porta et al., 2013. Canadian Journal of Plant Pathology 30, 177-195)

O estado sanitário da árvore/floresta versus as funções e o valor da floresta. Processo infecioso. Modelos epidemiológicos. Doenças monocíclicas, policíclicas e poliéticas. Quantificação dos parâmetros de doença

O diagnóstico de doenças, as estratégias de proteção e os diferentes tipos de floresta. Aula de campo na Tapada da Ajuda: observação de sintomas e sinais; colheita de material doente. Visita ao setor de Patologia: observação de material vegetal doente, técnicas básicas de patologia (esterilização, meios de cultura, uso de microscópio, lupa binocular, preparação de lâminas, manutenção de culturas de fungos).

 

Os diversos tipos de gradações de pragas florestais, processos e implicações nas estratégias de supressão.

Avaliação (mini-teste)

 

Factores intra e interespecíficos: efeitos positivos e negativos sobre a taxa de crescimento. Predação. Resposta funcional e numérica dos predadores.

 

Leitura critica: Implicações das alterações climáticas na ecologia das pragas

 

Efeito de factores ambientais na dinâmica das pragas. Mecanismos de regulação das populações “Bottom-up” e “top-down”. Pontos de equilíbrio estáveis e instáveis.

 

Fundamentos ecológicos de gestão de pragas. Leitura acompanhada de artigos científicos.

 

Programa, referências bibliográficas e métodos de avaliação.

Fundamentos ecológicos de gestão de pragas e doenças: Definição de população, praga e nível económico de ataque. Crescimento e dinâmica das populações.