Epidemiologia e Modelação de Doenças

Factores de uma epidemia: o hospedeiro, o patogénio, o ambiente, o tempo e o homem.

Quantificação da doença.

Modelação

Epidemiologia e estratégias de proteção.

Teórica (Helena Oliveira)

Interações hospedeiro-agente patogénico

- Patogénese e eventos da patogénese: a perspetiva do agente patogénico e a perspetiva da planta.

- Genética da virulência nos agentes patogénicos e de resistência nos hospedeiros. Teoria gene-a-gene. Genes de patogenicidade e de avirulência; genes de resistência nas plantas.

- Mecanismos de defesa do hospedeiro aos agentes patogénicos.

Defesas constitutivas e induzidas. Eliciadores, Efetores e Recetores. Genes R e reconhecimento de efetores, sinalização celular e transdução de sinais. Resposta Hipersensível (HR). Resistência sistémica adquirida. Resistência sistémica induzida.

Prática (Paula Ramos)

Exemplificação prática de fenómenos de pré-penetração de fungos do género Colletotrichum nas plantas.

- Germinação de esporos e diferenciação de apressórios

- Função dos apressórios na patogénese.

Interações bactéria-hospedeiro

         i.            Toxinas e seus efeitos no hospedeiro

       ii.            Produção de enzimas (estratégias de penetração/infeção do hospedeiro)

      iii.            Produção de exopolissacáridos e vantagens competitivas para a bactéria

     iv.            Produção de sideróforos

       v.            Formação de núcleos de gelo e efeitos agronómicos

     vi.            Produção/indução de hormonas e efeitos no hospedeiro

Mecanismos de quorum sensing nas interações bactéria-bactéria, bactéria-planta e bactéria-outros microrganismos.

Exemplos.

Interações Moleculares Agente Patogénico-Hospedeiro

 Genes hrp e Resposta Hipersensível em não hospedeiro e de patogenicidade em hospedeiro.

Genes avr e escala de hospedeiros.

Etapas da resposta hipersensível.

FERIADO

Diagnóstico de uma Bactéria Fitopatogénica por Métodos Clássicos (continuação)

1. Características morfológicas da parede celular (teste do KOH a 3% v/v)

2. Reação oxidase (testes LOPAT)

3. Presença de catalase

4. Teste de Hipersensibilidade em folhas de tabaco (Preparação do inóculo e técnica de infiltração)

5. Testes de patogenicidade de bactérias em plantas de tomateiro (3º Postulado de Koch): inoculação por picada e por pulverização (preparação de uma suspensão bacteriana, à concentração desejada, com recurso a métodos espectrofotométricos)

6. Leitura dos resultados dos testes realizados na aula anterior.

Discussão de resultados e tentativa de identificação das bactérias em estudo, ao nível do género, espécie e patovar.

Elaboração de Relatório individual referente à aula prática.

SISTEMÁTICA DE BACTÉRIAS: DOMÍNIO BACTERIA

1. Principais Phyla ou Divisões

2. Enquadramento Sistemático dos Géneros de Bactérias Fitopatogénicas nos Respetivos Phyla (e Classes)

2.1. Phylum Proteobacteria

2.2. Phylum Firmicutes

2.3. Phylum Actinobacteria

2.4. Phylum Tenericutes

Classe Mollicutes (Spiroplasma e Candidatus Phytoplasma)

3. Principais Géneros de Bactérias Fitopatogénicas e suas características

4. Doenças das Plantas Causadas por Bactérias e Sintomas Associados

PRÁTICA (LABORATORIAL)

DIAGNÓSTICO EM FITOBACTERIOLOGIA

1. Revisão dos Métodos de Diagnóstico (clássicos, serológicos, bacteriófagos, biomoleculares) e a inevitabilidade do cumprimento dos Postulados de Koch

2. Diagnóstico de Bactérias Fitopatogénicas 

 2.1. Isolamento de uma bactéria em cultura pura, a partir de plântulas de diversas hortícolas (2º Postulado de Koch)

 2.2. Inoculação de meios de cultura/substratos para a observação das seguintes características:

 - Produção de levana

- Podridão mole da batata

 -Hidrólise da arginina

- Metabolismo da glucose em meio semi-sólido e mobilidade

- Hidrólise do amido

- Fluorescência em meio B de King

- Ação sobre o leite tornesolado

Teórica

Enquadramento taxonómico de fungos e pseudofungos: critérios e estudos de caso

Laboratorial

Identificação de fungos ao género com base em chaves dicotómicas

Avaliação de conhecimentos: Micologia

Teórica

Enquadramento taxonómico de fungos e pseudofungos: critérios e estudos de caso

Laboratorial

Identificação de fungos ao género com base em chaves dicotómicas:

   Barnett & Hunter (1998) - Illustrated Genera of Imperfect Fungi)

   Barron, G L (1968). Genera of Hyphomycetes from Soil. Robert E Krieger Publishing Company, Florida.

    Ellis, M B (1971). Dematiaceous Hyphomycetes. International Mycological Institute.Ellis, M B (1976). More Dematiaceous Hyphomycetes. International Mycological Institute

Teórica                                                                                                                   

Sistemas de classificação de fungos: Sistema de classificação de Saccardo e sistema de classificação de Hughes, Tubaki, Barron e Kendrick

Taxonomia dos fungos e pseudofungos, o Código Internacional de Nomenclatura Botânica e o Código Internacional de Nomenclatura de Algas, Fungos e Plantas

Laboratorial

Estudo do agente etiológico associado a uma doença de uma planta – estudo de caso

Identificação do fungo associado à doença ao nível de classe e/ou família (chave expedita disponível para a disciplina)

Identificação do fungo associado à doença ao nível de género (Barnett & Hunter (1998) - Illustrated Genera of Imperfect Fungi)

Teórica

Biologia e variabilidade de agentes patogénicos – Fungos e pseudofungos

Sistemática dos fungos e pseudofungos

O diagnóstico em Patologia Vegetal: diagnóstico sintomatológico, diagnóstico etiológico e o diagnóstico laboratorial

Laboratorial

Estudo do agente etiológico associado a uma doença de uma planta – estudo de caso

Isolamento do agente patogénico a partir de tecidos infectos do hospedeiro

Isolamento monospórico a partir de esporos formados em tecidos do hospedeiro colocado em câmara húmida

Preparação de lâminas e identificação de estruturas de fungos

1ª Parte (Helena Oliveira)

Apresentação da Unidade Curricular: Objetivos, Programa, Avaliação de Conhecimentos e Calendarização das Aulas.

2ª Parte (Arlindo Lima)

Introdução ao Módulo de Micologia, Constituição dos Grupos e atribuição do Trabalho Experimental a desenvolver ao longo do semestre.