Apresentação e discussão dos projectos desenvolvidos ao longo do semestre (cont.).

Exemplos de aplicação em Portugal; utilização de feromonas em tácticas de protecção biológica: o parasitóide Anagyrus sp. próx. pseudococci e a feromona da cochonilha-algodão da vinha, Planococcus ficus, como caso de estudo.

Definição de semioquímicos; feromonas e aleloquímicos; tipos de feromonas e de aleloquímicos; aplicações; monitorização: detecção, quantificação, curva de voo, factores que influenciam as capturas; captura em massa; atracção e morte; esterilização química; confusão sexual: princípio, objectivo, mecanismos, vantagens e desvantagens, factores que afectam a eficácia, o conceito de área abrangente e metapopulação

Visita de estudo ao centro de investigação do Raíz - Instituto de investigação da Floresta e do Papel (grupo Navigator), com ênfase  na biofábrica de produção de insectos auxiliares para protecção biológica contra pragas do eucalipto.

Nota: esta aula é continuação da anterior e ambas foram leccionadas pelos Prof. António Mexia e Elisabete Figuieredo.

Conceito de biopesticida na EU e nos EUA. Biopesticidas (pesticidas microbiológicos) homologados na EU e em Portugal. Insecticidas microbiológicos. Bacillus thuringiensis (Bt) : classificação, toxinas, grupos de insectos alvo em função da subespécie de Bt, especificidade, eficácia em taxa não Insecta, processo de infecção, sintomatologia. Utilização de Bt em agricultura e florestas: vantagens, limitações, exemplos. Baculovírus: caracterização, especificidade, sintomatologia, processo de infecção. Utilização de baculovírus em agricultura e florestas: vantagens, limitações, exemplos. Utilização de baculovírus na Península ibérica: CpGV e HaNPV ; investigação efectuada no ISA.
Resistência a insecticidas microbiológicos: resistência a Bt e a CpGV.
Outros insecticidas microbiológicos: fungos, NEP.

Fungicidas e bactericidas microbiológicos : fungos e bactérias antagonistas. Exemplos.

Protecção biológica de conservação  - como fomentar: solo, hospedeiros alternativos, papel das advenícias, fornecimento de alimento, infraestruturas ecológicas, "open rearing units" ou plantas repositório, adaptação de espécies autóctones a novas pragas, selecção dos meios de protecção. Tratamento biológico: seleção das espécies a largar, zoofitofagia, relações tritróficas, taxas de largada, controle de qualidade.

Conceitos: protecção biológica; modalidades de protecção biológica (luta biológica clássica, conservação, tratamento biológico - inundativo, inoculativo); agentes de protecção biológica (APB) (predadores, parasitóides, entomopatógenios); APB generalistas e especialistas. Exemplos.
Aspectos históricos. Grupos de trabalho da OILB.
Infraestruturas ecológicas e luta biológica de conservação. Inflluência no sucesso da protecção biológica.
Riqueza faunistica do Mediterrâneo em APB. Exemplos.
Riscos e limitações da protecção biológica (competição de APB largados com espécies autóctones, adaptação dos APB ao ecossistema, controle de qualidade dos APB comercializados; fitofagia)

Tipos de estratégias e de tácticas; tipos de estratégias e tácticas a adoptar, em função do estatuto de inimigo da cultura (potencial, ocasional, chave), exemplos; níveis de integração.

Os conceitos de estrago, perda, prejuízo, limiar de perda, limiar de rendibilidade; factores que influenciam a resposta da plantas aos estragos; função produção e intensidade dos estragos; tipos de funções de produção; caracterização das diferentes partes da função de produção; noção de tolerância e tomada de decisão – as questões se? quando? e como?; nível prejudicial de ataque (NPA), nível económico de ataque (NEA), estratégia e táctica; modelo geral de NPA; estádios evolutivos da utilização do NEA 

Estimativa do risco contra pragas.

• Padrão espacial de distribuição da população de pragas: uniforme, ao acaso, agregado. Índice de agregação.

• Amostragens de dimensão fixa, estratificada e sequencial. Exemplos de aplicação prática em protecção de plantas. Estimativa da população e classificação - implicações na dimensão da amostra.

• Factores de nocividade. Exemplos práticos.

• Relação entre metodologia de estimativa do risco e nível económico de ataque.

Estimativa do risco em protecção de plantas -apoio técnico e empreendedorismo.

Exemplo prático de aplicação da lei de potência de Taylor - índice de agregação e dimensão da amostra.

Estimativa do risco (ER) e tipos de meios de protecção (profilácticos/indirectos vs curativos/directos). Exemplos de não aplicabilidade da ER em protecção integrada - meios de protecção profilácticos. Componentes da ER: período de risco, avaliação da intensidade de ataque, factores de nocividade. Definição do período de risco. Exemplos. Avaliação qualitativa (factores de nocividade) e quantitativa da intensidade de ataque. Amostragem: tipos de estimativa. Definição de programa de amostragem; exemplos. Técnicas de amostragem directa e indirecta.
Estimativa do risco contra pragas. Armadilhas de atracção (fototrópicas, cromotrópicas, alimentares, de feromona - sexual, agregação) e de intercepção (cintas e pitfall). Exemplos de aplicação.
Estimativa do risco contra doenças e infestantes. Exemplos.