Discussão do caso de estudo  "protecção da cultura da bananeira", em países terceiros da UE e suas duificuldades de sustentabilidade. Discussão final. 

A  protecção integrada como base da protecção de plantas na União Europeia. Desafios, dificuldades e oportunidades. Utilização do caso de estudo "a protecção integrada da vinha" como exemplo da nova realidade.

Apresentação e discussão dos trabalhos de seminários pelos alunos (continuação da aula anterior).

Apresentação e discussão dos trabalhos de seminários pelos alunos.

Tarefa prática relativa à avaliação comparativa dos produtos fitofarmacêuticos a aplicar através de uma seleção seletiva quanto possível para o fim em vista e ter o mínimo de efeitos secundários para a saúde humana, os organismos não visados e o ambiente.

Avaliação da exposição de substâncias ativas em matrizes ambientais líquidas. Técnicas de extração na preparação de amostras para análise cromatográfica. Identificação e quantificação por cromatografia-gasosa acoplada a espectrometria de massa (GC-MS). Princípios base dos ensaios biológicos em ecotoxicologia. Ensaios biológicos in vivo para a avaliação de efeitos tóxicos de substâncias químicas e de matrizes ambientais em diferentes organismos não visados e processos biológicos. Abordagens integradas para ligar a contaminação química com os efeitos biológicos. Laboratório de Ecotoxicologia do ISA.

Tarefa prática relativa à caracterização dos parâmetros ecotoxicológicos relevantes, como seja concentração ou dose letal para 50% da população, (“LC₅₀”/”EC₅₀”/”LD₅₀”), nível/concentração sem efeitos observáveis (“NOEC”, “LOEC”), nível/concentração sem efeitos adversos observáveis (“NOAEC”) para espécies não visadas.

Avaliação ecotoxicológica e do risco sobre organismos não visados. Estudos de toxicidade aguda, curto e longo prazo com espécies padrão (aves, organismos aquáticos, abelhas e outros artrópodes, minhocas, microrganismos do solo, plantas superiores terrestres). Estudos de laboratório. Estudos de semi-campo e campo. Avaliação de efeitos tóxicos ao nível da espécie e população/comunidade. Concentração aceitável com relevância ecológica (“EAC”) ou regulatória (“RAC”). Normas de qualidade ambiental no âmbito da Diretiva Quadro da Água. Medidas de mitigação do risco adequadas de forma a minimizar o impacte da utilização dos produtos fitofarmacêuticos nas espécies não visadas. Boas práticas para a redução do risco de deriva da pulverização e proteção da qualidade da água. Boas práticas para reduzir o risco de escorrimento e melhor proteção da água. Boas práticas para reduzir o risco de poluição por fontes pontuais e proteção da qualidade da água. Sistemas de gestão de efluentes de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas. Aspetos gerais da Lei n.º 26/2013 de 11 de Abril relativo às atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional e de adjuvantes de produtos fitofarmacêutico. Venda responsável.

Tarefa prática relativa ao cálculo da distribuição e concentração ambiental prevista de pesticidas com modelos de fugacidade multicompartimental e do Forum for the Coordination of Pesticide Fate Models and Their Use baseados em cenários culturais. Modelo de fugacidade de Mackay. Modelo FOCUS – STEP 1&2. Modelo RZWQM.

Modelos de estimativa da exposição ambiental potencial específicos, de previsão da distribuição e dissipação das substâncias em diferentes compartimentos ambientais. Utilização de modelos de previsão da lixiviação das substâncias ativas e compostos de degradação.

Tarefa prática relativa à caracterização das propriedades físicas e químicas das substâncias com especial destaque para as seguintes propriedades: solubilidade em água/solventes orgânicos, coeficiente de partição noctanol/água, pressão de vapor/constante de Henry. Conceitos de persistência, distribuição, degradação, dissipação/acumulação, metabolização (taxa, via), hidrólise, fotólise, degradação oxidativa em diferentes meios.

Realização do 1.º teste de avaliação.

Destino e comportamento ambiental de pesticidas. Principais fatores que influenciam a dinâmica ambiental. Propriedades físicas e químicas e de partição dos pesticidas e características dos cenários ambientais.

Continuação da aula anterior.

Trabalho prático sobre desenvolvimento de um pesticida botânico.

Trabalho prático sobre influência das proteínas Cry de Bacillus thuringiensis presentes e espectro de hospedeiros susceptíveis.

Biopesticidas. Conceitos. Importância económica. Homologação na UE e nos EUA – diferença para outros pesticidas. Exemplos de utilização de insecticidas microbiológicos em agricultura: Produtos homologados na UE e em Portugal. Regulação de agentes de protecção biológica.

Bioinsecticidas homologados em Portugal. 1. Bacillus thuringiensis (Berliner): subespécies e espectro de hospedeiros; vias de infecção, modo de actuação, sintomas; vantagens e limitações da sua aplicação em agricultura e florestas. 2. Baculovírus CpGV e HaNPV: características, espectro de hospedeiros, infecção e sintomas,
vantagens e limitações da sua aplicação em agricultura. 3. Desenvolevimento de resistência a B. thuringiensis e a CpGV. Outros bioinsecticidas: nemátodes e fungos entomopatogénicos.

Biofungicidas homologados em Portugal, à base de bactérias e fungos antagonistas. Exemplo de Bacillus subtilis, Coniothyrium minitans e Thrichoderma spp. 

Bionematodicidas. Bioherbicidas.

Apresentação de trabalhos sobre modos de ação de fungicidas.

Fatores que influenciam a dissipação dos resíduos. Degradação. Persistência. Cálculo do limite máximo de resíduos (LMR) e do intervalo de segurança (IS). Prevenção de risco para o consumidor de produtos tratados. Exigências a nível europeu e de países terceiros. Controlo de resíduos. Rastreabilidade.

Tarefa prática relativa à avaliação do perigo toxicológico. O nível sem efeito (adverso) observável (“NOEL”) e o nível mínimo de efeito (adverso) observável (“LOEL”). Cálculo do nível diário de ingestão aceitável ao longo da vida/dose diária admissível (NDIA/DDA/”ADI”) e da dose aguda de referência (DAR/”ARfD”).

Toxicologia, metabolismo e avaliação do risco dos produtos fitofarmacêuticos para o operador, trabalhadores e pessoas estranhas ao tratamento. Estudos de toxicidade aguda, a curto e a longo prazo, e outros estudos. Classificação toxicológica e aspetos toxicológicos inerentes à manipulação e aplicação dos produtos. Utilização do equipamento de proteção individual (EPI) correto. Relação entre o EPI e as diferentes características dos produtos fitofarmacêuticos. Uso de produtos fitofarmacêuticos e a segurança alimentar.

Tarefa prática relativa à informação da DGAV divulgada, no seu sítio na Internet, sobre os produtos fitofarmacêuticos autorizados no território nacional, nomeadamente dados relativos à venda e condições de autorização constantes dos rótulos aprovados, incluindo a classificação e precauções toxicológicas, ecotoxicológicas e ambiental. Condições de Utilização Autorizadas. Guia dos produtos fitofarmacêuticos: lista dos produtos com venda autorizada. Informação e leitura do rótulo. Precauções biológicas. Classificação, rotulagem e embalagem de acordo com o regulamento CLP.

Misturas de produtos fitofarmacêuticos. Técnicas e material de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Modo de ação de herbicidas. Resistência dos inimigos aos produtos fitofarmacêuticos, avaliação de risco de resistência e estabelecimento de uma estratégia de gestão da resistência, de acordo com as condições nacionais e o estabelecido na FRAC, HRAC ou IRAC.

Realização do 2.º teste de avaliação. Aula extraordinária lecionada no dia 14/12/2017 para compensar o feriado dia 05/10/2017.

Tarefa prática relativa às substâncias ativas dos produtos fitofarmacêuticos. Fórmula de estrutura. Nome químico e vulgar. Principais características.

Os pesticidas e os produtos fitofarmacêuticos (produtos de natureza biológica, biotécnica e química). Nomenclatura e classificação química. Classificação de produtos fitofarmacêuticos quanto à natureza dos inimigos a combater, vias de penetração, modos de ação. Caracterização física e química dos produtos fitofarmacêuticos. Composição dos produtos fitofarmacêuticos. Definições de substância ativa, produto técnico e de adjuvante. Classificação, propriedades e importância dos adjuvantes. As cargas e os solventes. Os produtos tensio-activos. Tipos de formulação. Propriedades físicas e químicas dos diferentes tipos de formulações.

Tarefa prática relativa à classificação química de pesticidas.

Apresentação do Programa da UC e do sistema de avaliação de conhecimentos a adoptar na UC. Temas  de trabalhos de Seminário a apresentar pelos Alunos. A evolução do uso dos pestricidas em Protecção das Plantas. O uso sustentável dos pesticidas. Exigências ambientais e a segurança e qualidade alimentares. Aspectos gerais sobre vendas, consumo e custos de pesticidas. Os vários aspectos relacionados com o processo de  produção e de homologação de pesticidas.